O Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira, 22, e, na última meia hora, renovou máximas, aproximando-se dos 87 mil pontos. Uma série de fatores externos – como a alta dos futuros em NY – e domésticos colaboram para mais um dia de valorização, após seis fechamentos positivos.
“Como a cena política doméstica está num impasse, estamos olhando mais os indicadores da economia. E como tem excesso de dinheiro no mundo e, nos EUA e Europa, a rentabilidade é muito baixa, ainda se acredita que virão mais recursos para emergentes, como o Brasil”, diz o gerente da mesa de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo dos Santos.
“Na abertura dos papéis na Bolsa brasileira, vimos movimentos fortes”, afirma Santos.
Ele refere-se à alta de mais de 4% das ONs do Banco do Brasil numa reação direta ao surpreendente lucro recorde divulgado nesta quinta-feira. Em relatório, a corretora Elite destacou que BB agradou porque conseguiu “forte controle de despesas operacionais e a forte queda na PDD”.
Outro movimento importante nesse início de pregão, destacado por Santos, foi o dos papéis da Petrobras. A petroleira recupera-se da forte e rápida deterioração dos preços no fim do pregão de quarta-feira.
Depois de passarem a maior parte da sessão na quarta-feira em alta, as ações da petroleira encerraram o dia em queda de mais de 1% após a leitura mais adversa para ativos de risco da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Vale lembrar que, da máxima intraday no meio da tarde à pontuação de fechamento, o Ibovespa perdeu na quarta mais de 1.300 pontos.
Às 10h39, o Ibovespa subia 0,75% aos 86.696 pontos. Os futuros de Dow Jones e S&P 500 subiam, respectivamente, 0,11% e 0,32%. Na Bolsa brasileira, a ON do Banco do Brasil estava entre as maiores altas da carteira Ibovespa e subia 3,99%. As ações da Petrobras também eram destaque, com +2,10% (ON) e +1,78% (PN).