O México registrou um déficit comercial de US$ 4,41 bilhões em janeiro, superior ao de US$ 3,47 bilhões do mesmo mês de 2017. As exportações cresceram 12,5% na comparação anual, para US$ 30,73 bilhões, mas as importações avançaram 14,1%, a US$ 35,14 bilhões, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).
O petróleo representou US$ 1,55 bilhões no déficit do mês passado, enquanto os demais itens representaram US$ 2,86 bilhões. As exportações de petróleo aumentaram 24,1%, diante da recuperação dos preços, e as importações de gasolina e outros combustíveis cresceram 14,8%.
As exportações excetuando-se as de petróleo avançaram 11,6%, a US$ 28,4 bilhões, incluindo uma alta de 10,5% nos embarques para o exterior de bens manufaturados, para US$ 26,32 bilhões.
As importações de bens intermediários subiram 13%, a US$ 26,44 bilhões, e as importações de equipamento e maquinário avançaram 18,8%, a US$ 3,76 bilhões.
Em 2017, as exportações mexicanas cresceram 9,5%, para o patamar recorde de US$ 409 bilhões, e as importações avançaram 8,6%, a US$ 420 bilhões, também em nível recorde.
Os EUA são o principal destino das exportações mexicanas, representando 80% do total. O México teve um superávit comercial de US$ 71 bilhões com os EUA de 2017, acima dos US$ 64 bilhões de um ano antes.
A redução do déficit com o México é uma das metas do governo do presidente americano, Donald Trump, na renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Uma sétima rodada de negociações entre EUA, México e Canadá ocorra neste semana na Cidade do México. Fonte: Dow Jones Newswires.