As taxas futuras passaram a exibir viés de baixa, na esteira da queda do dólar ante o real e dos juros dos Treasuries mais longos, após oscilarem ao redor dos ajustes mais cedo. Às 9h57 desta quarta-feira, 28, o contrato de DI para janeiro de 2019 estava em 6,58%, ante 6,60% no ajuste anterior.
O contrato de DI para janeiro de 2021, mais negociado, estava a 8,47%, ante 8,50% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava a 9,28%, ante 9,29% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista caía 0,20%, aos R$ 3,2426, enquanto o dólar futuro de abril recuava 0,35%, aos R$ 3,2530.
Os agentes de renda fixa estão à espera da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no quarto trimestre de 2017 (10h30, de Brasília) e do resultado primário do setor público consolidado de janeiro (14h30, de Brasília).
Na terça-feira, 27, as taxas de longo prazo fecharam em leve alta, após três sessões de queda firme, influenciados pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que não descartou uma alta maior dos juros nos Estados Unidos caso a inflação fique mais forte.
Mais cedo, foi revelado que a taxa de desemprego brasileira subiu para 12,2 no trimestre até janeiro de 2018, ante 11,8% no trimestre até dezembro de 2017, ficando acima também da mediana das projeções do mercado (12,0%) e dentro do intervalo das estimativas (11,7% e 12,6%).
Já a confiança da indústria subiu 1 ponto em fevereiro ante janeiro, alcançando 100,4 pontos. Dessa maneira, o indicador ultrapassou o nível neutro de 100 pontos, saindo do patamar de pessimismo, pela primeira vez desde setembro de 2013 (101,7 pontos).
Também o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 1,3 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 93,1 pontos, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o índice atinge o maior nível desde abril de 2014, quando estava em 95,9 pontos.