Economia

Juros futuros caem com desaceleração do IPC-Fipe e apostas de corte da Selic

Os juros futuros operam em baixa, na contramão da alta do dólar ante o real e também dos juros dos Treasuries. Na falta de um condutor firme para os negócios, o mercado olha a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) de fevereiro, em meio ao aumento gradual das apostas de que pode haver mais um corte de 0,25 ponto porcentual da Selic este mês, para 6,50%. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de março será nos dias 20 e 21.

O IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, caiu 0,42% em fevereiro, de alta de 0,46% observada em janeiro, dentro das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que iam de deflação de 0,46% a 0,15%, mas abaixo da mediana, de -0,30%.

Às 9h56 o DI para janeiro de 2019 estava em 6,550%, de 6,565% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2020 marcava 7,52%, de 7,55%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 exibia 8,43%, de 8,45% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,23%, de 9,26% no ajuste de quinta.

O investidor também digere os dados do mercado de trabalho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), antecipados na quinta-feira à noite pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Caged deve mostrar a criação de 77,8 mil novas vagas, o melhor resultado para o período desde 2012. Com esse resultado, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo após três anos de fechamento líquido de postos com carteira de trabalho, segundo apuração do Broadcast.

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