Após renovarem máximas mais cedo com o avanço das vendas no varejo restrito do País, de 3,2% em janeiro ante janeiro de 2017, levemente acima da mediana projetada pelo mercado (+3,0%), os juros futuros perderam força e renovaram mínimas na manhã desta terça-feira, 13, em reação aos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
O CPI subiu 0,2% em fevereiro ante janeiro, em linha com o previsto, mas avançou 2,2% na comparação anual, pouco abaixo da estimativa de 2,3%. Também seu núcleo anual avançou 1,8%, ante previsão de 1,9%.
Esses índices de preços indicam que a economia norte-americana segue em crescimento, mas sem pressão descontrolada de demanda, o que pode levar o Federal Reserve (o banco central dos EUA) a manter o gradualismo na política monetária, disse um operador do mercado.
Já as vendas do comércio varejista brasileiro subiram 0,9% em janeiro ante dezembro, acima da mediana das projeções de 0,50%, após queda de 1,5% de dezembro. O resultado não muda a aposta dos investidores em mais um corte de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic, para 6,50% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana.
Às 9h57, o DI para janeiro de 2019 exibia 6,455%, de 6,449% no ajuste de segunda-feira. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 8,22%, de 8,23% do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2023 marcava 9,15%, de 9,18% no ajuste de segunda-feira.