O volume de serviços prestados teve um recuo de 1,9% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o dado foi revisado de um avanço de 1,3% para alta de 1,5%.
O resultado de janeiro ante dezembro fora do intervalo é muito pior do que a mediana das estimativas do mercado financeiro, captadas pelo Projeções Broadcast. As previsões na série com ajuste sazonal variavam de recuo de 0,80% a crescimento de 1,00%. A mediana encontrada a partir de 15 expectativas ficou negativa em 0,30%.
A queda na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018 foi o pior desempenho desde março do ano passado, quando houve recuo de 2,7%, segundo os dados do IBGE.
Na comparação com janeiro do ano anterior, houve redução de 1,3% em janeiro deste ano, já descontado o efeito da inflação. Também nessa base de comparação, o dado surpreendeu negativamente. O intervalo das 19 previsões captadas pelo Projeções Broadcast ia de declínio de 0,40% a incremento de 2,40%, com mediana de alta de 0,80%.
A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em também em 1,3%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 2,7%. Apesar de negativa, esta última taxa manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, quando recuava 5,1%.
Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 2,3% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta na receita nominal de 1,2%.
A taxa acumulada em 12 meses, porém, manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, quando recuava 5,1%. A taxa passou de recuo de 2,8% em dezembro para 2,7% em janeiro.