Economia

Juros corrigem parte da queda de quinta-feira e fecham entre estabilidade e alta

Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam perto dos ajustes anteriores e as longas terminaram a sessão regular desta sexta-feira, 23, em alta, corrigindo parte da queda da véspera, após a mensagem bastante “dovish” (mais leve) do Comitê de Política Monetária (Copom) indicando para uma nova queda da Selic em maio, em meio ainda às preocupações com uma guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,240%, 6,239% no ajuste anterior, e o DI para janeiro de 2020 terminou com taxa de 7,14%, mesmo patamar do ajuste de quinta. A taxa do DI para janeiro de 2021 passou de 8,06% para 8,07%. O DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 9,05%, de 8,99%.

A agenda da sexta-feira tinha como destaque principal o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de março, que veio em linha com a mediana das estimativas, de 0,10%, e preços de abertura muito favoráveis ao cenário de inflação, indo ao encontro da sinalização do Banco Central.

À tarde, saíram os dados da arrecadação de fevereiro, também dentro do esperado, sem influência nos negócios. A arrecadação somou R$ 105,122 bilhões, o melhor desempenho para meses de fevereiro desde 2015. As projeções iam de R$ 98,100 bilhões a R$ 110,000 bilhões, com mediana de R$ 104,300 bilhões.

Com a sessão regular já na reta final, a alguns minutos do encerramento, saíram os dados do Caged, bem abaixo do piso das estimativas (90.000 postos). A criação de vagas em fevereiro foi de 61.188. A conferir se na reabertura da sessão, na etapa estendida, haverá reação dos ativos.

Posso ajudar?