O dólar responde em baixa firme à decisão contrária do Supremo Tribunal Federal (STF) por 6 votos a 5 ao habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula d a Silva, mas sustentava na manhã desta quinta-feira, 5, o patamar dos R$ 3,30. A possibilidade de um acordo comercial entre Estados Unidos e a China também traz alívio aos investidores e impulsiona os ativos americanos.
Condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá, Lula aguarda agora o último recurso no próprio TRF-4, que deve ser rápido ao julgar os chamados “embargos de embargos”, uma vez que o juiz da primeira instância é Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.
Lá fora, o ambiente de menor cautela com o comércio global ampara o avanço nos mercados acionários da Europa e nos futuros de Nova York, além da diminuição da demanda pelos Treasuries, o iene e o euro. No caso dos Treasuries, isso reduz o preço dos bônus e, consequentemente, eleva seus retornos.
Às 9h42, o dólar à vista caía 1,05%, aos R$ 3,3051. O dólar futuro para maio recuava 0,72%, aos R$ 3,3115.
Em Nova York, no mesmo horário acima, o juro da T-note de 2 anos subia a 2,3026% e o da T-note de 10 anos avançava a 2,8130%.
No câmbio, o dólar avançava a 107,05 ienes, ante 106,81 ienes no fim da tarde de quarta-feira; o euro caía a US$ 1,2259, de US$ 1,2277 no fim da tarde de ontem e a libra recuava a US$ 1,4027, ante US$ 1,4080 no fim da tarde de quarta.
O ouro para junho recuava 0,67%, a US$ 1.331,2 a onça-troy, na Comex. Dow Jones futuro subia 0,42%; S&P500 Futuro, 0,57%; e Nasdaq Futuro, +0,82%.