Os juros futuros encerraram a sessão regular desta sexta-feira, 6, em alta, mas distantes das máximas intraday observadas pela manhã. O nervosismo com a cena eleitoral e com o noticiário acerca da prisão decretada para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi, parcialmente, dissipada no turno da tarde. Persistiu, porém, o temor a disputa entre EUA e China, sobretudo após declarações do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, no meio da tarde.
Sobre a cena política, um operador afirmou que o maior problema não é a prisão ou não de Lula: é a duração do ambiente político perturbado. “O ambiente de incerteza vai perdurar por muito mais tempo, estando o ex-presidente preso ou não”, diz o profissional.
Mnuchin admitiu a possibilidade de guerra comercial com a China, o que levou a uma forte desvalorização das bolsas em NY, ao enfraquecimento do dólar perante as pares desenvolvidas e também a uma busca por segurança na renda fixa dos EUA, que exibiu taxas em forte queda no mercado de T-Notes.
No encerramento da sessão regular, o DI para janeiro de 2019 marcava 6,255% ante 6,244% no ajuste de ontem. Na máxima intraday, marcou 6,270%. O DI para janeiro de 2020 exibia 7,08% ante 7,04% no ajuste anterior. Na máxima intraday, marcou 7,090%. O DI para janeiro de 2021 fechou a 8,09% ante 8,022% no ajuste anterior. Na máxima intraday, marcou 8,11%. O DI para janeiro de 2023 encerrou a sessão regular a 9,15%, de 9,052% no ajuste de ontem. Na máxima intraday, marcou 9,19%. O DI para janeiro de 2025 fechou a 9,67% ante 9,562% no ajuste anterior. Na máxima intraday, marcou 9,72%.