O mercado de câmbio opera o dólar em baixa ante o real na manhã desta quarta-feira, 18, com continuidade de um movimento de realização de ganhos recentes em meio ao avanço das commodities, segundo um operador de uma corretora. Em abril até esta terça-feira, 17, o dólar à vista acumulava alta de 3,24%, atraindo ofertas de tesourarias e alguns exportadores. O ajuste é induzido ainda pelo ambiente mais calmo nos mercados internacionais.
Lá fora, ajuda na melhora do ambiente de negócios o fato de os Estados Unidos terem dito à Organização Mundial do Comércio (OMC) que concordam em discutir com a China os esforços do governo de Donald Trump para impor tarifas sobre o aço, o alumínio e uma série de produtos chineses. A OMC afirmou na terça que o movimento é um passo esperado, mas não obrigatório, que dá tempo a Washington para diminuir as diferenças com Pequim.
Além disso, o presidente Trump, confirmou nesta manhã, que o diretor da CIA, Mike Pompeo, se reuniu com Kim Jong Un na Coreia do Norte na semana passada em antecipação a um potencial encontro entre os líderes. Em sua conta no Twitter, Trump disse que detalhes do encontro estão sendo trabalhados e que uma “desnuclearização não será ótima apenas para o mundo, mas também para a Coreia do Norte”.
As Bolsas em Nova York operam em alta, apoiando o avanço do Ibovespa Futuro, beneficiadas ainda por balanços positivos, como o do Morgan Stanley, ou expectativas de resultados corporativos favoráveis. Após o fechamento dos mercados em Wall Street, saem os balanços de Alcoa e American Express.
Às 9h22 desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,41%, aos R$ 3,3964. O dólar futuro para maio cedia 0,40% neste mesmo horário, aos R$ 3,3990.