Relatório do Global Wind Energy Council (GWEC) divulgado nesta quarta-feira, 25, pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) informa que o Brasil foi destaque no ano passado na instalação de capacidade eólica na América Latina e Caribe, com “mais de três quartos das instalações da região, ou 2,57 gigawatts (GW)”. Este ano, o País subiu para a 8ª colocação em instalação de capacidade, ultrapassando o Canadá.
No mundo, foram instalados no ano passado 52 GW, elevando a capacidade global de geração de energia pelo vento para 539,1 GW. Em menos de 20 anos, a capacidade instalada de energia eólica cresceu 95,5%, com pico de instalações no ano de 2015, quando foram instalados 63,6 GW.
O Brasil, mesmo tendo uma colaboração tímida, se destacou em 2017 e deve continuar a crescer este ano. Já em fevereiro de 2018, o País atingiu a marca de 13 GW de capacidade eólica instalada e conta com mais de 520 parques eólicos.
No ano passado, o montante gerado pelas eólicas foi equivalente ao consumo médio de cerca de 22 milhões de residências por mês, ou cerca de 11% do mercado, informou a Abeeólica. Em 2009 foi realizado o primeiro leilão de energia eólica no Brasil.
“Ano após ano, o Brasil tem se destacado nos relatórios globais do GWEC, por inúmeros motivos, dentre os quais gostaria de destacar: lideramos as instalações de eólica na América Latina, realizamos leilões competitivos, tivemos um crescimento virtuoso nos últimos anos com uma cadeia produtiva 80% nacionalizada e ainda estamos galgando novas posições no ranking mundial: em 2012, nós estávamos em 15º lugar e agora subimos para oitava colocação no início deste ano”, explicou em nota a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum.