Depois do pequeno refresco de dois pregões na semana passada, o real voltou a ficar sob pressão nesta segunda-feira, 7. O dólar encerrou o dia com valorização de 0,78%, cotado a R$ 3,5522. Na quarta-feira passada (2/5), quando a moeda americana fechou nesse patamar (a R$ 3,5518), o Banco Central anunciou que colocaria contratos de swap cambial no mercado acima do montante necessário para rolar o vencimento de US$ 5,6 bilhões em junho.
Se continuar no mesmo ritmo diário, o BC deve colocar cerca de US$ 3 bilhões a mais em swaps, valor considerado pequeno pelos operadores – embora ninguém saiba ao certo qual será a quantidade leiloada.
Desde a abertura, hoje, o dia acenava com o dólar se valorizando em relação a moedas emergentes. O mercado voltou a apostar mais em quatro do que em três novas altas para as taxas de juros americanas neste ano. À tarde, por volta das 16h, o presidente da distrital de Richmond do Fed, Thomas Barkin, reforçou esse pensamento ao afirmar que as taxas devem continuar subindo, pois no nível atual continuam “impulsionando a economia dos EUA”. Depois disso, o dólar chegou a bater nova máxima, com alta de 0,95%, a R$ 3,5582, e no fechamento seguiu a tendência observada durante todo o dia. Na mínima, hoje, o dólar saiu a R$ 3,5371 (-0,35%).
Às 17h, o dólar se valorizava em relação ao rublo (+0,68%); ao rand (+0,45%); ao peso chileno (+1,18%); ao peso mexicano (+1,21%); ao dólar canadense (+0,36%) e ao dólar australiano (+0,33%).
Na primeira parte do pregão, o volume negociado com a moeda à vista estava mais fraco, mas teve um fôlego extra à tarde e encerrou o dia em US$ 850 milhões. Perto das 17h05, o dólar para junho subia 0,65%, a R$ 3,5625, e movimentava US$ 12,750 bilhões _ abaixo dos volumes da semana passada. A venda dos contratos de swap cambiais auxilia na liquidez dos negócios com o dólar futuro.