Economia

Bolsas de NY fecham em alta, monitorando Fed e relações comerciais dos EUA

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira, 7, em alta, apoiados pelas perspectivas positivas em torno das relações comerciais entre Estados Unidos e China, enquanto os agentes continuaram monitorando o futuro da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,39%, aos 24.357,32 pontos; o S&P 500 subiu 0,35%, aos 2.672,63 pontos; e o Nasdaq avançou 0,77%, aos 7.265,21 pontos.

Companhias de tecnologia voltaram a apresentar fortes ganhos pelo terceiro dia consecutivo e lideraram o movimento de alta visto nas bolsas em Nova York. As ações da Apple subiram 0,72%, a US$ 185,16, nova máxima histórica, na esteira do balanço positivo visto no trimestre encerrado em março e da notícia de que o megainvestidor Warren Buffett aumentou sua participação na produtora de iPhones em 75 milhões de ações no primeiro trimestre. Aproveitando o embalo das ações das techs em geral, os papéis da Amazon também renovaram recorde, em alta de 1,21%, a US$ 1.600,14.

O salto do mercado de ações veio depois que o relatório de empregos dos EUA (payroll), divulgado na sexta-feira, mostrou que o desemprego no país caiu para 3,9%, em um dos níveis mais baixos na era após a Segunda Guerra Mundial. “Ainda permanecemos otimistas e favoráveis a preços mais altos das ações neste ano”, disse o presidente-executivo da Beacon Hill Private Wealth Management, Jim Lubin. Para ele, os recuos recentes nos mercados de ações soaram como uma oportunidade de compra e, por isso, ele continua otimista em relação a alguns segmentos, como o de tecnologia.

No meio da tarde, no entanto, as bolsas mostraram leve estresse, com os índices renovando sucessivas mínimas. O movimento veio após um discurso do presidente da distrital de Richmond do Fed, Thomas Barkin, que, apesar de não ter respondido quantas vezes mais o banco central deve elevar os juros em 2018, afirmou que seria difícil justificar uma política monetária que estimulasse o crescimento quando a economia já está em sólida expansão.

Ações de bancos não se fizeram de rogadas e fecharam em alta, com a perspectiva de que mais um dirigente do Fed se mostra favorável a um caminho mais acelerado de aperto. Não por acaso, o Goldman Sachs subiu 0,96%, o Bank of America ganhou 1,16% e o Morgan Stanley avançou 1,93%.

As relações comerciais americanas também continuaram no radar dos agentes. De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, visitará Washington na próxima semana, onde se reunirá com autoridades americanas. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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