O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) tem trabalhado, inclusive junto ao Banco Central, para tentar reduzir o tempo total de pagamento das garantias. No caso do Banco Neon, a expectativa é de que todos as garantias tenham sido pagas em tempo inferior ao do evento mais recente, disse André Loes, diretor executivo do FGC. Segundo ele, o evento levou cerca de 40 dias, mas não citou qual.
Loes afirmou também que o FGC estuda preparação de uma cartilha sobre as nuances da proteção oferecida aos investidores, observando o crescimento das opções de investimento proporcionadas pelas fintechs, que não estão sob o guarda-chuva do fundo.
“Estamos discutindo sobre preparar uma cartilha sobre essas nuances, porque dificilmente uma fintech será associada do FGC”, disse ele.
Loes acrescentou ainda que, no limite, pode acontecer de a regulação avançar para que se tenha um garantidor e essas empresas se associarem a uma estrutura similar ao FGC. “Mas, por enquanto, o que os investidores vão receber é o que está relacionado ao passivo dos bancos”, frisou.