Economia

Grupo Saúde e Cuidados Pessoais tem alta de 0,76% no IPCA-15 de maio

O grupo Saúde e Cuidados pessoais avançou 0,76% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de maio, maior impacto de alta no indicador, com 0,09 ponto porcentual (p.p.). O segundo maior impacto de alta ficou com o grupo Habitação, que avançou 0,45%, acrescentando 0,07 p.p. no IPCA-15 de maio.

Apesar dessas altas, o IPCA-15 de maio ficou em 0,14%, menor variação para meses de maio desde 2000, quando o índice registrou alta de 0,09%, informou nesta quarta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A leitura de maio veio abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,20% a 0,47%, com mediana de 0,27%.

No grupo Saúde e Cuidados pessoais, a “pressão foi exercida pelos itens plano de saúde (1,06%) e remédios (1,04%), que sofreram reajuste anual, a partir de 31 de março, com variação entre 2,09% e 2,84%, conforme o tipo do medicamento”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

Já no grupo Habitação (0,45%), o destaque foi o item energia elétrica, com alta de 2,18%, representando o maior impacto individual no índice de maio – a energia elétrica residencial tem peso de 3,45% no PICA-15 total.

“Além da vigência, a partir de 1º de maio, da bandeira tarifária amarela, adicionando a cobrança de R$ 0,01 a cada KW/h consumido, as seguintes áreas pesquisadas sofreram reajuste nas tarifas: Salvador (15,47%) – reajuste de 16,95% a partir de 22 de abril; Porto Alegre (5,95%) – reajuste de 9,85% a partir de 19 de abril; Recife (5,59%) – reajuste de 8,47% a partir de 29 de abril; e Fortaleza (5,80%) – reajuste de 3,80% a partir de 22 de abril”, diz a nota do IBGE.

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