A tão esperada eleição do novo presidente do Flamengo aconteceu nesta segunda-feira na Gávea. As chapas tinham Eduardo Bandeira de Mello, Wallim Vasconcellos e Cacau Cotta como candidatos, e no fim os eleitores optaram pela manutenção do trabalho que vinha sendo realizado nos últimos três anos. Atual mandatário, Bandeira de Mello foi reeleito para um novo triênio à frente do clube, até o fim de 2018.
A votação era bastante esperada por conta do equilíbrio. De acordo com as pesquisas anteriores à eleição, Bandeira de Mello, da Chapa Azul, e Vasconcellos, da Verde, disputavam cabeça a cabeça o cargo, com pequena vantagem ao candidato da situação. Só que nas urnas, esta distância se mostrou bem maior. O presidente foi reeleito com 1652 votos, contra 834 de Vasconcellos. Cacau Cotta, da Chapa Branca, teve 259.
Em seu primeiro mandato no Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello teve como grande objetivo sanar as finanças do clube. Até certo ponto, alcançou esta meta, cessou as reclamações de salários atrasados, tão comuns em outras épocas, mas os resultados no campo não foram os esperados. A falta de grandes títulos, além da Copa do Brasil de 2013, aliás, foi a grande reclamação da oposição. Mesmo assim, o atual presidente recebeu uma segunda chance dos eleitores.
O resultado das urnas também deve definir a situação do banco de reservas da equipe. Com a saída de Oswaldo de Oliveira na reta final da temporada, o clube esperava a eleição para definir seu novo treinador. Wallim Vasconcellos chegou a garantir que tinha tudo certo com o argentino Jorge Sampaoli, mas a reeleição de Bandeira de Mello deve confirmar a chegada de Muricy Ramalho. O próprio técnico falou nesta segunda como novo contratado do clube, mesmo antes da realização do pleito.