Esportes

Rebeca estreia bem na ginástica e vai à final de Copa do Mundo com melhor nota

Depois de três anos de longa espera, Rebeca Andrade deu uma pequena mostra, nesta sexta-feira, do que pode fazer pela ginástica artística brasileira. Na sua primeira competição como adulta, a atleta do Flamengo tirou a melhor nota das eliminatórias das barras assimétricas na etapa de Liubliana (Eslovênia) da Copa do Mundo e avançou à final, no sábado.

Na sua única apresentação no dia, Rebeca teve, com sobras, a melhor execução entre todas as 26 competidoras e avançou à final com nota 14.300. Como comparação, na semana passada Daniele Hypolito competiu neste aparelho na etapa de Doha (Catar) e somou 11.100 pontos, apenas.

Rebeca é a melhor ginasta do País desde 2012, quando ganhou seu primeiro título brasileiro, superando Daniele Hypolito. Mas só agora em 2015 ela recebeu autorização para competir internacionalmente contra atletas adultas, uma vez que é este o ano em que ela vai completar 16.

De forma geral, as eliminatórias em Liubliana foram de boas notícias para a ginástica brasileira. Também em sua primeira temporada com a seleção brasileira, Lorrane Oliveira, de 16 anos, mostrou grande potencial e avançou à final da trave, com nota 13.700. O resultado se aproxima muito dos 13.850 obtidos por Daniele em Doha – na ocasião, ela foi a melhor da fase de classificação.

Julie Kim Simon também avançou à final da trave, com 12.850, na sétima posição. No solo, a ginasta de 17 anos foi 14.ª colocada, com Lorrane no 18.º lugar. Nenhuma brasileira competiu no salto.

MASCULINO – Entre os homens, os resultados foram inferiores às das mulheres. Com uma equipe “C”, com quatro atletas que buscam espaço entre os reservas da equipe, dois deles que não estão entre os 12 membros da seleção, o Brasil avançou à duas finais.

Angelo Assumpção, revelação de 18 anos do Pinheiros, tirou a sexta melhor nota do salto (14.500), enquanto Renato Oliveira, de 24, ficou em quinto no solo (14.900). Ângelo ainda foi 14.º no solo (14.600) e 28.º no cavalo com alças (13.300). Dentre os que foram a Liubliana, é quem tem mais chances de estar no Mundial deste ano.

Fellipe Arawaka, de 20 anos, ficou em 26.º no cavalo com alças (13.400) e em 11.º nas barras paralelas (14.350). Miguel Hudson, de 22, competiu nas argolas (17.º, com 13.150) e no salto (11.º, com 14.100).

Posso ajudar?