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Wimbledon aumenta valores e premiação bate recorde: R$ 120 milhões

A organização de Wimbledon anunciou nesta terça-feira uma premiação recorde para a edição do Grand Slam inglês deste ano, que será disputado entre 29 de junho e 12 de julho na grama do All England Club, em Londres. Cada campeão de simples vai embolsar US$ 2,85 milhões, equivalente a R$ 8,3 milhões, um aumento de 7% em relação ao ano passado. No total, os valores vão atingir US$ 40,6 milhões, cerca de R$ 120 milhões.

Trata-se do novo recorde de premiação no tênis profissional. Até então os maiores valores foram registrados no US Open do ano passado. O torneio disputado em Nova York distribuiu US$ 38,3 milhões (R$ 112 mi). Roland Garros, a ser disputado no fim de maio, vai render R$ 90 milhões aos tenistas participantes e o Aberto da Austrália, em janeiro, pagou R$ 86,5 milhões no total.

O US Open, no entanto, segue com a maior premiação individual aos campeões de simples. São US$ 3 milhões para cada um, masculino e feminino, contra US$ 2,85 milhões em Wimbledon. A competição de Nova York deve ampliar ainda mais os valores para a edição deste ano (fim de agosto), nesta disputa direta com o torneio londrino.

O Grand Slam britânico vem aumentando sua premiação de forma consistente a cada ano. De 2011 para cá, os valores quase dobraram. Passou de R$ 65 milhões para os atuais R$ 120 milhões – de 14,6 milhões de libras para 26,75 mi de libras, na moeda local.

NOVIDADES – A organização também anunciou que a competição deste ano terá 19 quadras na disputa, duas a mais que no ano passado – as de número 14 e 15 ficaram de fora em 2014 porque estavam em reforma. Isso amplia em 500 pessoas a capacidade de público de todo o complexo, alcançando 39 mil.

Nas mudanças para este ano, Wimbledon passará a contar com o desafio eletrônico em duas novas quadras (na 12 e na 18). Agora o Grand Slam britânico terá seis quadras com o recurso de tira-teima.

TETO RETRÁTIL – Primeiro Grand Slam a contar com o recurso que protege a quadra da chuva, Wimbledon também sairá na frente ao contar com duas quadras com esta tecnologia. A organização prevê inaugurar em 2019 o teto retrátil na Quadra 1, a segunda maior de todo o complexo, com capacidade para receber 11.429 torcedores.

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