A Conmebol anunciou nesta quinta-feira quem irá apoiar na eleição para presidência da Fifa. Candidato da Uefa para substituir Joseph Blatter, o também suíço Gianni Infantino ganhou o respaldo de outra das principais confederações continentais da modalidade, conforme anunciou a entidade sul-americana através de seu site oficial.
“O Comitê Executivo da Conmebol decidiu apoiar a candidatura e o plano de trabalho à presidência da Fifa do senhor Gianni Infantino. O novo Comitê Executivo da Conmebol manifestou sua aprovação unânime de votar em bloco no senhor Gianni Infantino”, informou a entidade.
Na última terça-feira, Infantino esteve na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, para acompanhar a Assembleia Extraordinária da entidade, que definiu Alejandro Domínguez como seu novo presidente. É provável que ali ele tenha conseguido o apoio dos sul-americanos, uma vez que outro candidato a comandar a Fifa, Ali bin Al-Hussein, também esteve presente.
Com o apoio da Conmebol, Infantino se firma como um dos favoritos a substituir Blatter na eleição que acontecerá no dia 26 de fevereiro. Além da Conmebol e da Uefa, que deve apoiá-lo em peso, o suíço também já conseguiu o respaldo da região do Caribe, através da União Caribenha de Futebol.
Além de Infantino e Al-Hussein, concorrerão à presidência da Fifa: o ex-vice-secretário-geral da Fifa Jérôme Champagne, o empresário e político sul-africano Tokyo Sexwale, e o xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, que aparece como principal adversário do suíço, uma vez que preside a Confederação Asiática de Futebol e já firmou um acordo com a Confederação Africana.
Infantino só entrou na disputa pela presidência da Fifa depois que Michel Platini, então presidente da Uefa e candidato inicial com apoio da entidade, foi suspenso por conta de envolvimento no caso de corrupção que manchou o futebol no ano passado. Com o gancho de oito anos confirmado ao francês, o suíço ganhou ainda mais força e agora luta para distanciar sua imagem da do ex-jogador.
Na semana passada, ele divulgou o manifesto de sua candidatura. Suas principais plataformas davam conta de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 40 seleções e dividir o torneio entre sedes de diversos países de uma região. Além disso, ele promete compartilhar melhor os lucros da Fifa com as federações nacionais, principalmente as mais necessitadas.