Se estar na elite do futebol exige certa habilidade para superar as dificuldades, imagine na 4ª divisão paulista. Entretanto, apesar do cenário critico que este nível apresenta a todo os seus integrantes, o técnico Nelson Kerchner espera driblar as adversidades e conduzir a AD Guarulhos ao tão sonhado acesso para a Série A3 do Campeonato Paulista.
“Espero que esse ano a gente consiga algo diferente entre classificação e acesso para a Série A3, até por que a gente monta time técnico para ganhar. Nós sabemos como o AD estava nos últimos anos, (principalmente) pelas dificuldades, mas eu a minha questão é trabalhar para ganhar. O mais importante é dar uma sequência de vitórias para buscarmos a classificação”, disse em entrevista ao GuarulhosWeb, o técnico Nelson Kerchner.
Na temporada anterior, Kerchner estava a frente do União Mogi, equipe da cidade de Mogi das Cruzes (SP), e por muito pouco não conseguiu recolocar o time na Série A3 do Paulista. Agora no comando da equipe guarulhense, o técnico quer que o desfecho seja diferente. Ele também ressaltou que o seu trabalho é voltado para a conquista de resultados considerados satisfatórios.
“Na realidade a gente procura montar times pra chegar mesmo tendo as dificuldades. No ano passado (quando estava) no União Mogi, também tinha um monte de dificuldades e brigamos até o fim. Conseguimos lá quebrar recordes já que também o time não passava da primeira fase há muito tempo, além de estar há 7 anos sem vencer o clássico da cidade. Isso tudo foi quebrado”.
Entre as dificuldades que enfrenta no comando do Índio, Nelsinho destacou a incompatibilidade entre o local reservado para a realização dos treinos da equipe e aquele indicado para as partidas. Ele teme que isso possa prejudicar o trabalho planejado para a disputa da competição, mas revelou que os dirigentes estão em busca de uma possível solução.
“É diferente! Não adianta comparar a grama sintética com a natural, até porque trabalhamos com a possibilidade dos atletas terem lesões. Mas estamos trabalhando para buscar alternativas. Isso tudo ajudaria. São detalhes que fazem a diferença depois. Vamos trabalhar para superar e acostumar um pouco mais com a grama e dá sequência”, encerrou.