A decisão de ter privilegiado uma competição e jogado com sua força máxima fez a diferença no Grand Prix de vôlei feminino. Divididos entre esta competição e os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, Estados Unidos e Brasil tiveram ideias diferentes. As brasileiras dividiram as suas forças; as norte-americanas optaram por jogar com o que tem de melhor em casa, na cidade de Omaha, e se deram bem. Com a vitória por 3 sets a 0 (25/16, 25/22 e 25/21), conquistaram pela sexta vez em sua história o título do Grand Prix.
Atuais campeãs mundiais, as norte-americanas se sagraram campeãs com uma rodada de antecedência nesta fase final da competição. Com 12 pontos e 100% de aproveitamento, os Estados Unidos foram beneficiados pela vitória da China sobre a Rússia por 3 sets a 0, no primeiro jogo deste sábado, e não podem mais ser alcançados por chinesas (7 pontos), Brasil e russas (6 cada) na jornada final deste domingo.
Na quinta e última rodada, os Estados Unidos abrem o dia fazendo a festa com sua torcida contra a China. Na sequência, às 19h10 (de Brasília), a seleção brasileira, comandada pelo auxiliar Paulo Coco e com uma equipe mista com Dani Lins, Monique, Gabi e a líbero Leia – as principais titulares defendem o País no Pan sob o comando do técnico José Roberto Guimarães -, busca o vice contra a Itália.
No primeiro set, o Brasil começou bem e equilibrou o jogo até a primeira parada técnica. A partir daí, as norte-americanas dominaram. Abriram vantagem e foram para a segunda parada com 16 a 12 na frente. Foi só, então, administrar até fechar a parcial em 25/16.
Para seguir com chances de título, o Brasil não podia perder mais um set na partida. Por isso, voltou melhor e chegou a abrir cinco pontos de vantagem (9 a 4). Só que as norte-americanas reagiram, empataram em 14 pontos e aproveitaram alguns erros brasileiros para ganhar por 25/22.
Na terceira parcial, mesmo já sem chances, as brasileiras tentaram a virada. Mas a motivação das norte-americanas em ganhar o título do Grand Prix já neste sábado foi maior. Sem cometer erros, a seleção da casa não encontrou dificuldades para fechar em 25/21 e festejar a conquista.