Banco Mundial anuncia plano para ajudar países mais pobres a comprar vacina

O Banco Mundial, instituição financeira internacional, anunciou planos para uma iniciativa de US$ 12 bilhões que permitirá a países pobres comprar vacinas contra covid-19, informa o jornal britânico <i>The Guardian</i>. O plano vem como uma tentativa de garantir que os países de baixa renda não sejam bloqueados pelas nações ricas. A organização está pedindo aos principais acionistas das nações ricas que apoiem um esquema que planeja desembolsar o dinheiro nos próximos 12 a 18 meses.

De acordo com David Malpass, presidente do Banco Mundial, "houve uma reserva substancial de doses por parte dos países de renda mais alta e queremos garantir que os países de renda baixa e média também tenham acesso".

Na Alemanha, autoridades anunciaram uma série de novas regras para tentar conter o aumento dos casos – entre as regras, está medida que limita em 50 o número de pessoas permitidas em bares e locais alugados, com a recomendação de que as festas privadas sejam limitadas a 25. O governo, no entanto, tenta evitar medidas que possam prejudicar a economia, e busca manter escolas e creches abertas.

De acordo com a <i>Reuters</i>, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse durante videoconferência com primeiros-ministros dos estados federais que queria evitar um bloqueio total "a todo custo". De acordo com a mandatária, "queremos agir regionalmente, de forma específica e proposital, em vez de fechar o país inteiro novamente". "Isso deve ser evitado a todo custo", acrescentou.

A Holanda também reforçou suas restrições nesta segunda-feira. Nas três maiores cidades do país – Amsterdã, Roterdã e Haia -, pessoas serão aconselhadas a utilizar máscaras dentro de lojas, uma medida que o governo ainda não havia recomendado. As novas restrições entram em vigor na noite de terça-feira e vigorarão por pelo menos três semanas.

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