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Dunga evita comparar vitória sobre Haiti com o 7 a 1 da Copa do Mundo

O técnico Dunga não quis saber de comparações. Ele não acha possível relacionar os 7 a 1 desta quarta-feira com a goleada sofrida pela seleção diante da Alemanha na Copa de 2014, e por isso livrou-se rapidamente do tema. “O grupo é diferente, é outra época”, cortou, controlando-se. “Tentamos fazer a nossa parte, colocar em prática o que treinamos. Os gols aconteceram conforme a equipe foi tendo rendimento positivo.’

Para Dunga, o mais importante ontem foi o fato de a equipe ter evoluído em relação à estreia. “Para nós, o mais importante é evoluirmos a cada jogo. É uma briga que temos com nós mesmos. Melhorar sempre”, falou o treinador, que demonstrou contrariedade quando questionado sobre a fraqueza do Haiti. “O Peru só ganhou de 1 a 0. O importante foi que nós fizemos a nossa parte.”

Dunga reconheceu a excelente atuação de Phillippe Coutinho, não apenas pelos três gols, mas pelas boas jogadas que fez, e disse que a melhora de rendimento do meia passou por conversas que teve com o jogador. “Ele está aproveitando a sua oportunidade em cada jogo, em cada treinamento. Tem tido maior confiança. A gente conversou e pedi a ele para ser o Phillippe Coutinho do Liverpool. Para chamar a jogada, arriscar mais, ser protagonista.”

Dunga não terá o suspenso Casemiro domingo, contra o Peru, mas não quis adiantar se Wallace joga. Da mesma maneira não garantiu que Gabriel tomará a posição de Jonas.

COBRANÇA – Após a partida, quem apareceu foi o vice-presidente da CBF, Antonio Nunes, chefe da delegação nos EUA. E disse exigir que o Brasil chegue ao menos à decisão da Copa América. “Cada jogo é um jogo, então a gente espera que vá chegando sempre e o Brasil possa disputar a final. Eu não vou aceitar a seleção brasileira fora de uma final”, cobrou.

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