O Brasil encerrou sua participação na natação nos Jogos Paralímpicos com 19 medalhas, sendo quatro de ouro, sete de prata e oito de bronze. O grande nome da equipe foi Daniel Dias, que conquistou nove no total e ajudou a aumentar a conta para o time nacional. Outro destaque foi Joana Neves, com três medalhas, sendo duas individuais.
Como comparação, na Paralimpíada de Londres, em 2012, o Brasil obteve 14 medalhas, sendo nove de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Se na quantidade de pódio a performance nos Jogos do Rio foi melhor, no número de primeiros lugares ficou devendo.
A última conquista foi no revezamento 4×100 metros medley 34 pontos, com uma equipe formada por Daniel Dias, Ruan de Souza, André Brasil e Phelipe Rodrigues. Nas três primeiras voltas, a equipe estava na última posição, mas Phelipe recuperou a vantagem dos rivais e bateu na terceira posição, garantindo a medalha de bronze.
O pódio foi o 24º de Daniel Dias na história dos Jogos Paralímpicos, ultrapassando o australiano Matthew Cowdrey. Com isso, ele se tornou o maior nadador paralímpico em número de medalhas. Acima dele só estão mulheres da natação, como Claudia Hengst, da Alemanha, com 25, Béatrice Hess, da França, com o mesmo número, e a inalcançável Trischa Zorn, dos Estados Unidos, que subiu 55 vezes ao pódio paralímpico em sua carreira.