Em Assembleia Geral realizada neste sábado na sede social do clube, ao lado do estádio do Morumbi, o São Paulo aprovou o seu novo estatuto. Anteriormente já aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo, no mês passado, agora o mesmo foi ratificado com votos favoráveis de 84% dos associados do clube.
Foram 621 sócios que aprovaram o novo estatuto social do São Paulo, contra 117 que votaram contra o mesmo, além de apenas um voto em branco e um outro nulo nesta eleição interna que contou com a participação de um total de 740 associados. O texto final do estatuto, por sinal, já havia contado com propostas e sugestões encaminhadas pelos sócios quando foi aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Entre os principais pontos do novo estatuto está a criação de um Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada composto por nove membros que irá auxiliar na definição das metas da gestão, além de fiscalizar os atos da diretoria. O texto prevê ainda o fim da reeleição dos presidentes, agora com mandato único de três anos, a criação de uma diretoria profissional remunerada e a alteração da data do mês atualmente definido para a eleição presidencial de abril para dezembro.
Ao comentar a aprovação do novo estatuto, cujas mudanças só serão válidas a partir de abril de 2017, quando acontece o pleito para eleger o próximo presidente tricolor, o atual mandatário Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ressaltou que o resultado da eleição deste sábado “é de vital importância para ditar e definir o caminho do clube daqui para frente”. O dirigente ainda ressaltou a importância de o estatuto ter sido aprovado pela grande maioria dos sócios.
“Agora nós temos um regramento novo, moderno, enriquecido pela importante contribuição de diversos segmentos e pela presença do sócio, que ofereceu inúmeras propostas, ideias, emendas. Agora temos regras definidas que ninguém discute. E é uma definição que passou primeiro pelo processo de aprovação da feitura do estudo”, afirmou o dirigente, por meio de declarações reproduzidas pelo site oficial do São Paulo.
“Depois (o estudo) passou por um trabalho magnífico da comissão de sistematização, que ordenou e produziu um projeto primoroso de regras para uma instituição deste porte, depois passou por comissões específicas, pelo Conselho Deliberativo – onde foi unanimemente aprovado -, e hoje, aqui, tivemos a aprovação de 84%, o que significa que o São Paulo está se consolidando, e com o compromisso de todo o corpo associativo, que é aquele que fundamentalmente nos representa no geral”, completou o dirigente.
O presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Marcelo Pupo Barboza, também ressaltou a importância da votação deste sábado e do maior poder que os sócios deverão ganhar para influenciar nas decisões a serem tomadas pelo clube.
“Este estatuto fala muito em profissionalização. Teremos as diretorias profissionalizadas, teremos um Conselho de Administração formado por associados representados por conselheiros e também pessoas de fora que poderão ser remunerados e terão uma função importantíssima na questão de fiscalização, na questão de gestão. E o que é mais importante: os associados do São Paulo poderão participar ativamente pelo Conselho Fiscal, que deixará de ser composto por conselheiros e será composto por associados. Então em relações a fiscalização, controle, o São Paulo ganha muito em termos de gestão”, afirmou Barboza.