Esportes

Brasil tem manhã ruim e avança a só uma final no Mundial de Piscina Curta

Atual campeão, o Brasil se classificou à final do Mundial de Natação em Piscina Curta no revezamento 4x100m medley misto, nesta quinta-feira, em Windsor, no Canadá. Foi a única final obtida pela delegação brasileira na sessão matinal do terceiro da competição.

No 4x100m medley misto, cabe aos técnicos definir como dividir a equipe entre dois homens e duas mulheres. Nesta quinta, Etiene Medeiros abriu o revezamento no nado costas, Felipe Lima e Nicholas Santos representaram o País no peito e no borboleta, respectivamente, com Larissa Oliveira fechando no nado livre.

Com o tempo de 1min39s52, o Brasil só ficou abaixo dos Estados Unidos e da Rússia. Ninguém, porém, bateu o recorde do campeonato, obtido pelos brasileiros no Mundial de Doha, em 2014, com 1min37s26. A final será à noite.

Nos 200m peito, Thiago Simon ficou muito perto de se classificar à final. Ele fez o nono tempo das eliminatórias: 2min04s96, apenas 0s03 mais lento que o oitavo colocado, último a avançar. Felipe França, que perdeu o bronze nos 100m peito por 0s03 na quarta, foi só o 18.º colocado na prova de 200 metros.

Nicholas Santos ficou apenas no 32.º lugar entre 138 atletas que nadaram os 50m livre, com 21s95. O russo Vladmir Morozov foi o mais rápido, com 21s37. Já na prova feminina Daiene Dias terminou em 19.º, com o tempo de 26s43. As 16 mais rápidas avançavam à semifinal.

O Brasil tem apenas 13 representantes no Mundial, depois de ter 16 atletas convocados. Guilherme Guido e Henrique Rodrigues pediram dispensa e Kaio Márcio perdeu o voo de Belo Horizonte para São Paulo e não viajou ao Canadá.

O cenário atual contrasta com o momento vivido pela natação brasileira dois anos atrás. Em 2014, o Brasil conquistou o título no quadro de medalhas e deixou a competição em Doha com sete medalhas de ouro, uma de prata, duas de bronze, dois recordes mundiais, dois recordes de campeonato e 22 novas marcas brasileiras e sul-americanas em piscina curta.

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