Uma vez que precisa contratar quase que um elenco inteiro depois de perder 19 atletas mortos no acidente aéreo de novembro passado, a Chapecoense precisa de uma espécie de força-tarefa para entregar um grupo para o técnico Vagner Mancini começar a trabalhar na próxima sexta-feira.
Por enquanto, o clube não anunciou oficialmente nenhum reforço, ainda que diversos estejam encaminhados. Nesta terça-feira, o diretor-executivo Rui Costa revelou que são apenas três os atletas já com contratos assinados.
“Já temos formalizada a contratação do Grolli, do Nadson e do Rossi. O goleiro Elias também está encaminhando os últimos documentos e deve estar aqui nos próximos dias para exames médicos”, contou. Douglas Grolli é zagueiro e vem por empréstimo do Cruzeiro, Nadson, meia, foi contratado de graça depois de ele deixar o Paraná Clube e Rossi, ex-Goiás, já estava encaminhado com a Chapecoense antes do acidente.
Na segunda, Mancini já havia dito que pretendia contar na sexta-feira com 70% dos jogadores que disputarão o Campeonato Catarinense. Nesta terça, Rui Costa mensurou o tamanho desse grupo, lembrando a dificuldade desse processo.
“Estamos trabalhando com um número de 18 a 20 novos atletas. Mas com este número de contratações, que é algo inusual no futebol mundial, nós temos que ter cautela, pois são muitos contratos, muitas análises jurídicas, muitos exames a serem feitos.”
O meia Dodô, do Atlético-MG, também já é dado como nome certo na Chapecoense, tendo sido citado inclusive pelo presidente do clube. Também devem chegar o zagueiro Fabrício Bruno (Cruzeiro), o volante Andrei Girotto (Kyoto Sanga, do Japão), o lateral-direito Moisés (Grêmio), o lateral-direito uruguaio Zeballos (Defensor, do Uruguai) o lateral-esquerdo Reinaldo, o meia Daniel (ambos do São Paulo) e os atacantes Wellington Paulista (do Fluminense) e Niltinho (do Criciúma).