A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quinta-feira, a renovação do acordo de patrocínio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) até Tóquio-2020, em um investimento que chegará a 95 milhões de reais e beneficiará várias modalidades e atletas de forma individual. Segundo o banco estatal, o contrato firmado entre a CPB e as Loterias Caixa – parceiros desde 2004 -, será o maior do mundo em valores entre comitês paralímpicos.
“Estamos muito felizes com a sequência da parceria com as Loterias da Caixa. Certamente, será fundamental para uma boa participação nos Jogos Paralímpicos no Japão. Renovar o vínculo por quatro anos também é fundamental para que possamos ter um planejamento de longo prazo. A longevidade da parceria nos alegra, é sinal de que é bem sucedida e que o esporte paralímpico tem grande potencial como produto para agregar muito às marcas e às empresas que o patrocinam”, ressaltou o presidente do CPB, Mizael Conrado.
O superintendente nacional de Promoções e Eventos da Caixa, Gerson Bordignon, comemorou a renovação do vínculo enfatizando a importância da parceria entre a instituição bancária e o CPB para a inclusão social de pessoas especiais.
“No âmbito do desporto, o investimento proporcionou o desenvolvimento qualitativo de atletas, oportunizando treinamentos adequados e competições relevantes, além de divulgar conceitos como superação, perseverança, luta, inclusão social, desenvolvimento físico, mental e educacional, valores sustentados pela empresa”, destacou o executivo da Caixa.
Pelo acordo, serão repassados R$ 40 milhões nos dois primeiros anos da parceria. Em 2019, ano dos Jogos Parapanamericanos de Lima, no Peru, serão investidos outros R$ 25 milhões. No ano dos Jogos de Tóquio (2020), o patrocínio das Loterias Caixa será de R$ 30 milhões.
As modalidades que receberão recursos do novo contrato de patrocínio entre Caixa e CPB serão: atletismo, natação, halterofilismo, esgrima em cadeira de rodas, tiro esportivo, futebol de 5, bocha, goalball, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado.
Na última Paralimpíada, no Rio-2016, o país terminou em oitavo lugar no quadro de medalhas, com 72 pódios. Além da verba da Caixa, o CPB terá ainda recursos da Lei Agnelo-Piva, do governo estadual de São Paulo e da empresa Braskem, que patrocina o atletismo.