A carreira de Vitor Belfort está muito perto do fim. Isso pôde ser visto pelo público em mais uma derrota do lutador brasileiro, derrotado por nocaute técnico no primeiro assalto pelo norte-americano Kelvin Gastelum durante o UFC Fight Night 106, na madrugada deste domingo, em Fortaleza, no Ceará.
A derrota foi a terceira seguida de Belfort, que já havia sido nocauteado por Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi, nas edições 198 e 204 do UFC, respectivamente. Desde que ele foi proibido de fazer uso da polêmica terapia de reposição de testosterona, o TRT, são cinco lutas e só uma vitória – sobre Dan Henderson, em São Paulo.
Após a derrota para Gastelum no Centro de Formação Olímpica (CFO) de Fortaleza, Belfort reconheceu que só tem mais uma luta no UFC. O lutador, de 40 anos, está em fim de contrato com a entidade e só tem mais um confronto programado.
“Chegou minha hora de encerrar meu capítulo como lutador profissional. Meu corpo já não é a mesma coisa para o treinamento, é muita dor. São mais de 14 cirurgias que eu já tive. Deixei tudo no octógono, fiquei triste de não dar a vitória para meus compatriotas, mas faz parte. Fazer treinamento para cinco rounds é muito sacrificante no corpo”, explicou. A luta tinha programação para cinco assaltos por ser a principal da noite.
Ainda no octógono, ele havia pedido que sua luta de despedida seja marcada para 3 de junho, quando há um evento agendado para acontecer no Rio, o UFC 212. “Eu tenho mais uma luta no contrato, gostaria de lutar na minha casa, no Rio de Janeiro, na minha cidade natal. Desculpa a todos pelo desapontamento, mas faz parte”, comentou, falando em microfone aberto. O UFC 212 terá como luta principal José Aldo x Max Holloway.