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Gradual: entrada de Marina na disputa parece inevitável

Em uma análise ainda inicial, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, avalia ser inevitável a entrada de Marina Silva, candidata à vice-presidente na chapa do PSB, na corrida presidencial deste ano. Para ele, ainda é cedo para entender como a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, irá alterar a dinâmica do processo eleitoral. “Sem dúvida, ele enriquecia o debate eleitoral e será uma perda”, diz, em comentário enviado por e-mail.

Ainda assim, o economista observa que, segundo a Lei 9.504 de setembro de 1997, Marina pode assumir a liderança da chapa, conforme diz o artigo 13: “É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado”.

Perfeito lembra que mercado financeiro doméstico reagiu violentamente nesta quarta-feira ainda com a primeira impressão da notícia. “Afinal, sem Eduardo a chance de vitória no primeiro turno da candidata Dilma aumentaria substancialmente”, lembra. “Agora, com a confirmação de que Marina Silva está viva, e deve assumir seu lugar na campanha, o mercado diminuiu as perdas”, acrescentou, no comentário.

Dessa forma, o especialista da Gradual sugere cautela e diz que “ainda é cedo demais para tomar decisões dado o conjunto existente de informações”. Além disso, Perfeito acrescenta que mantém o cenário base, de vitória da candidata à reeleição Dilma Roussef (PT). “Mas isto terá de ser reavaliado nos próximos dias”, finaliza.

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