Confirmada nesta quarta-feira pelo PSB como candidata à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva afirmou que a meta de seu antecessor Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada, será perseguida por ela como cabeça de chapa ao lado do deputado Beto Albuquerque. “Precisamos mudar o Brasil preservando as coisas boas e corrigindo os equívocos”, disse.
Marina agradeceu a indicação de Albuquerque, afirmando que ele ocupará o papel que era dela e que o recebia com “determinação e satisfação”. “Quero, primeiramente, agradecer a Deus por estar nos ajudando a fazer essa travessia difícil, após a perda daquele que havíamos escolhido para nos guiar nessa difícil tarefa de mudar o Brasil. Mudar com a visão de que se começa o novo no novo, corrigindo os equívocos praticados e encarando os desafios desse início de século”, afirmou.
A candidata disse que ninguém do partido estava preparado pela tragédia, mas que assumia o compromisso de “responsabilidades já assumidas” por Campos. “Há aqui o sentido do peso dessa responsabilidade, há o compromisso com os compromissos construídos ombro a ombro nas madrugadas ao lado de Eduardo”, comprometeu-se. Marina afirmou, ao receber uma carta inventário do PSB, que entre as responsabilidade assumidas por ela está a de “ajudar o partido a se reerguer” da perda de Campos. “A carta me diz o sentido do que é a história desse partido e agora temos a obrigação de o reerguer da fatalidade que se abateu”, disse. “Recebo essa carta como pedido de acolhimento (no partido)”, concluiu.