O presidente do PSB, Roberto Amaral, representantes da Rede e de partidos da coligação presidencial de Marina Silva estão reunidos neste quinta-feira, 21, em Brasília para discutir os desdobramentos da crise instalada após a saída de Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB, da coordenação da campanha. Os aliados de Marina falam em mal-entendido, negam disputa por cargos na campanha e dizem que a própria candidata tentou demover Siqueira da ideia.
“A reação dele é extra o fato. Foi uma reação muito emocional. Ainda acreditamos poder recuperá-lo”, comentou o novo coordenador adjunto da campanha, o deputado licenciado Walter Feldman (PSB-SP).
Bazileu, que até então era adjunto de Siqueira na coordenação geral e agora trabalhará no comitê financeiro, contou que Siqueira se sentiu desprestigiado pelo fato de não ter sido indicado diretamente por Marina para permanecer na função. Enquanto Feldman afirma que algumas pessoas ainda estão tentando dissuadi-lo, Bazileu acha que não é mais possível reverter a situação porque Siqueira “elevou o tom de ontem para hoje” e que a substituição do secretário-geral do partido é prerrogativa do PSB. “É uma perda grande porque ele é capaz e estava envolvido no processo”, declarou Bazileu.
Ao chegar nesta manhã na sede do PSB, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, foi surpreendido pela notícia. “Ele deve ter tido suas razões. Respeito muito ele. É lamentável”, disse. Freire não acredita que novas “discordâncias” surjam a partir de agora. “Vamos em frente”.