Um grupo de aproximadamente 50 pessoas protestava na tarde desta terça-feira, 09, na entrada do Banco Central, empunhando bandeiras com o nome de Dilma (Rousseff, candidata à presidente) e Geraldo Magela (candidato ao Senado no Distrito Federal) contra a autonomia da autarquia. Apesar de ambos serem do Partido dos Trabalhadores (PT), atual governo, o BC reforçou a segurança de seu edifício sede, em Brasília.
As portas giratórias estão impedidas de virar porque foram colocados cones no local. A porta de abertura está protegida por cerca de seis seguranças e todos que entram no prédio precisam se identificar. “A manifestação parece tranquila. O reforço é preventivo”, disse o supervisor de segurança da instituição, Davi Doca.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindisep), Oton Pereira Neves, a manifestação se dá para “proteger” o Banco Central da proposta da candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, de tornar a instituição autônoma. “É colocar a raposa para tomar conta do galinheiro”, disse Neves, explicando que, se o BC obtiver independência, será “comandado” por bancos.
Segundo o secretário-geral do Sindisep, o protesto foi uma “chamada” feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Nesta tarde chegou ao local também um carro de som que toca o jingle da campanha de Dilma.