Trabalhadores de 13 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) reafirmaram na tarde desta sexta-feira, 31, que vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir deste sábado, 1º. A categoria reivindica a revisão do fechamento da fábrica da Fafen no Paraná e o cumprimento de cláusulas de Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) da Petrobras e de suas subsidiárias, como a Ansa.
Em nota, a Petrobras considerou descabido o movimento e disse que "todos os compromissos assumidos na negociação do ACT 2019-2020 vêm sendo integralmente cumpridos". "A Petrobras considera descabido o movimento grevista anunciado pela FUP, pois as justificativas são infundadas e não preenchem os requisitos legais para o exercício do direito de greve. Os compromissos pactuados entre as partes vêm sendo integralmente cumpridos pela Petrobras em todos os temas destacados pelos sindicatos", disse a petroleira.
Segundo a Federação, o fechamento da unidade vai provocar a demissão de 1.000 pessoas (entre trabalhadores diretos e indiretos). Mesmo com a greve, os petroleiros garantem que vão manter o abastecimento de combustíveis, para não prejudicar a população.