O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de São Paulo, registrou queda pela segunda vez consecutiva, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta quinta-feira, 24. Em mais um dia sem chuva, todos os outros reservatórios sofreram perda no volume armazenado de água.
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira dispõe de apenas 16,1% da sua capacidade, de acordo com índice que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil. A queda nesta quinta foi de 0,1 ponto porcentual. No dia anterior, o sistema, que não registra alta há nove dias, operava com 16,2%.
Sobre a região, não chove há onze dias. Mesmo com o período seco, o Cantareira já superou a pluviometria esperada para setembro, tendo chovido até o momento 108,9 milímetros, enquanto a média histórica do mês é de 86,6 mm.
Segundo o cálculo negativa, o sistema também caiu 0,1 ponto porcentual e está com – 13,2%. Já no terceiro índice divulgado pela Sabesp, não houve variação e Cantareira permanece com 12,5%.
Outros Mananciais
Atravessando crise severa, o Sistema Alto Tietê chegou ao oitavo dia em queda. O nível nos reservatórios do sistema é de a 15,2%, ante 15,3% no dia anterior. Esse índice já leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.
Atual responsável por atender o maior número de habitantes (5,8 milhões), o Guarapiranga opera com 77,1% da capacidade – 0,3 ponto porcentual a menos do que no dia anterior. A mesma variação negativa sofreu o Rio Grande, que caiu de 86,2% para 85,9%.
O Rio Claro foi quem, proporcionalmente, teve a maior baixa: 0,5 ponto porcentual. O sistema está com 56,4% do volume armazenado de água, ante 56,9% na quarta-feira. Já o Alto Cotia perdeu 0,1 ponto e opera com 59,5%.