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Morte por febre amarela leva governo a reforçar recomendação de vacina

A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença. O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres.

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual. De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela.

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada.

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

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