Bolsas da Europa fecham sem direção única

As bolsas da Europa fecharam com maioria em queda, nesta segunda-feira, 13, em realização de lucros. Londres e Lisboa, porém, se mantiveram no território positivo, com a libra esterlina fraca ajudando empresas exportadoras na capital inglesa. Além disso, estão no radar de investidores rusgas envolvendo o Irã e diferentes nações ocidentais, após países europeus terem divulgado ontem nota em defesa da não proliferação de armas nucleares, em meio aos protestos no Irã. Com isso, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,18%, a 418,39 pontos.

O movimento de realização de lucros manteve a maioria das bolsas europeias no negativo. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em queda de 0,24%, aos 13.451,53 pontos. Já em Paris, o índice CAC 40 recuou 0,02%, aos 6.036,14 pontos. Investidores ainda acompanharam as tensões no Oriente Médio, após França, Alemanha e Reino Unido divulgarem nota pedindo esforço maior do Irã e dos Estados Unidos em relação ao programa nuclear internacional. Em declaração conjunta, líderes desses países disseram que querem garantir que o Irã nunca desenvolva armas nucleares e convocaram o país persa a cumprir os termos do acordo.

Na contramão de outros índices acionários da Europa, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,39%, a 7.617,60 pontos. Contribuiu para isso a fraqueza da libra esterlina ante o dólar, reagindo à queda de 1,2% na produção industrial do Reino Unido em novembro, quando a expectativa era de estabilidade.

Além disso, investidores acompanharam comentários do membro do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) do Banco da Inglaterra (BoE) Gertjan Vlieghem que disse votará por uma política monetária mais flexível neste mês, caso dados mostrem desempenho fraco da economia britânica, o que pressiona a moeda local. "Comentários dovish aumentaram as perspectivas de um corte nas taxas de juros já neste mês", avalia a Western Union em relatório. A fraqueza da libra impulsionou empresas exportadoras, e, assim, as ações da Antofagasta registraram valorização de 2,71%, enquanto as da BHP mostraram alta de 1,27.

Em Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,52%, aos 23.896,59 pontos. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 0,31%, a 9.543,90 pontos. Já índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, fechou em leve alta de 0,04%, a 5.260,04 pontos.

Bolsas da Europa fecham sem direção única

As bolsas da Europa fecharam o pregão desta terça-feira, 7, sem direção única. Investidores ponderam riscos geopolíticos com a tensão no Oriente Médio e a falta de notícias sobre os desdobramentos do ataque americano contra no Iraque, que culminou com a morte do general iraniano Qassim Suleimani. Dúvidas em relação à data de assinatura do acordo comercial preliminar entre Estados Unidos e China trouxeram cautela ao mercado, que também observou as declarações do governo chinês sobre o aumento de importações de grãos dos EUA.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,25%, a 417,67 pontos.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,02%, a 7.573,85 pontos. Destaque para ações do Barclays, que tiveram valorização de 1,19%, e da BP, que apresentaram queda de 1,05%. Já o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,76%, aos 13.226,83 pontos. Destaque para ações do Deutsche Bank, em alta de 3,47%.

O mercado acionário do Velho Continente ensaiou um dia de alta nas primeiras horas após a abertura, com uma sensação de certo alívio nas tensões geopolíticas no Oriente Médio, sem novas notícias significativas. Mas o quadro foi se revertendo, com informações sobre o comércio internacional trazendo dúvidas sobre a assinatura do acordo "fase 1" entre EUA e China.

O vice-ministro de Agricultura da China, Han Jun, afirmou que Pequim não elevará sua cota anual de importação de grãos dos EUA. Mais tarde, o jornal chinês Global Times informou por fontes que ainda não está clara uma data específica para a cerimônia de assinatura do acordo nos EUA.

No início da tarde (de Brasília), o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, concedeu entrevista coletiva afirmando que o Irã nunca terá arma nuclear, que os EUA não permitirão que isso aconteça, e que há evidências de havia um ataque iminente sendo preparado pelas forças lideradas por Suleimani contra americanos. Pompeo acrescentou que os EUA continuarão a luta contra terroristas, mas que todas as ações tomadas estarão dentro das regras internacionais de guerra.

No cenário geopolítico europeu, os investidores acompanharam com mau humor a formação de um governo de coalizão de esquerda na Espanha com liderança do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez.

Em relatório enviado a clientes, o Morgan Stanley avalia que o governo espanhol deve tentar "acomodar uma agenda social mais forte, talvez com tributação de renda mais progressiva e alterações na legislação trabalhista", com salário mínimo subindo e impostos corporativos mais altos, "o que pode afetar negativamente o investimento, com possíveis consequências para a economia no médio a longo prazo".

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 0,22%, a 9.579,80 pontos.

O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, acompanhou movimento de queda e fechou na mínima do dia, em queda de 0,11%, a 5.230,07 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 também fechou com recuo de 0,02%, aos 6.012,35 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB registrou alta de 0,60%, aos 23.723,38 pontos.

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