A Prefeitura deve começar a demitir os servidores suspeitos de enriquecimento ilícito descobertos a partir do cruzamento de dados de renda e patrimônio pessoal acumulado na vida pública. Serão ao menos 40 demissões nos próximos dias.
A mudança é uma determinação do prefeito Fernando Haddad (PT) e ocorre depois do jornal O Estado de S. Paulo revelar que dois fiscais da Máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), Amílcar José Cançado Lemos e Fábio Camargo Remesso, ainda recebem salários públicos, mais de um ano depois da descoberta do esquema.
Até agora, a Controladoria-Geral do Município (CGM) fazia um processo interno que era encaminhado à secretaria onde o servidor suspeito estava lotado. A pasta então se encarregava de demitir o servidor, mediante envio do caso para a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos. Com a mudança, a CGM já recomendará a demissão à Negócios Jurídicos.
O novo trâmite, já chamado de “via rápida” ou “faixa exclusiva”, deverá resultar em aumento dos processos judiciais contra a Prefeitura.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.