O Banco Central informou há pouco que, como supervisor do Sistema Financeiro Nacional (SFN), acompanha “de forma permanente” as instituições que o compõem e que, quando há indícios de irregularidades fora de sua competência, comunica os órgãos competentes. O posicionamento do BC via assessoria de imprensa foi um pedido da reportagem sobre a relação das empresas investigadas na Operação Zelotes, que inclui bancos.
Conforme publicação feita hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e BankBoston, além de montadoras (Ford e Mitsubishi) e da gigante da alimentação BR Foods são investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na lista das empresas listadas na Operação Zelotes também constam Petrobras, Camargo Corrêa e a Light, distribuidora de energia do Rio.
A íntegra da nota do BC diz o seguinte: “O Banco Central, no papel de supervisor do Sistema Financeiro Nacional, e com vistas a resguardar a estabilidade financeira, acompanha, de forma permanente, as instituições que o compõem, o que inclui avaliação dos seus riscos e capacidade de absorvê-los. Importante salientar que, no bojo dos trabalhos cotidianos, junto ao SFN, em se deparando com indícios de irregularidades fora de sua competência, o Banco Central comunica, na forma da Lei, os órgãos competentes.”