O primeiro programa de TV do PMDB previsto para ir ao ar na próxima quinta-feira, 26, em cadeia nacional, terá um enfoque “menos governista e mais peemedebista”. As gravações foram feitas em Brasília nas últimas semanas e contará com a participação das principais lideranças do PMDB.
“O conceito discutido foi o de que será um programa menos governista e mais peemedebista mostrando que partido foi escolhido pelos eleitores em razão das inúmeras conquistas nas últimas eleições”, afirmou Elsinho Mouco, marqueteiro responsável pelo projeto.
O programa será o primeiro a ir ao ar após as eleições de outubro do ano passado, que reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente e presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Segundo o marqueteiro, o fato de ser “menos governista” não quer dizer distanciamento ou independência do partido em relação ao Palácio como algumas lideranças do PMDB vem pregando no Congresso Nacional.
“Isso não foi nem discutido. A fala do Michel Temer no final, considerando necessário os ajustes na área econômica, coloca um pouco de água nesse discurso de independência”, ressaltou Mouco. As propostas, com previsão de restrição ao acesso a alguns direitos trabalhistas e previdenciário, encaminhadas pelo governo ao Congresso, são consideradas como impopulares e deve ser alvo de um intenso debate entre os parlamentares no retorno das atividades na próxima semana.
De acordo com Mouco, na noite de hoje está programado para ir ao ar dez inserções de 30 segundos com “pílulas” do programa nacional que vai ao ar na próxima semana. Entre os destaques está o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
“Renan ressalta o compromisso de colocar em votação o que a sociedade espera e que os cidadãos podem confiar que os projetos serão votados. Eduardo Cunha aborda a questão da reforma política”, afirmou Mouco. Além dos dois parlamentares, os ministros do partido que compõe a equipe da presidente Dilma Rousseff também falaram das respectivas áreas. Atualmente, o PMDB ocupa as pastas de Minas e Energia (Eduardo Braga); Agricultura (Kátia Abreu); Turismo (Vinicius Lages); Pesca (Helder Barbalho); Aviação Civil (Eliseu Padilha) e Portos (Edinho Araújo).