Dois suspeitos de assassinato do turista holandês Ronald Wolbeek foram presos em São Luís, informou o delegado Jeffrey Furtado. A Polícia Militar estava a procura deles desde o último domingo, dia 15. “Essas pessoas estão prestando esclarecimentos. Elas já têm, inclusive, mandados de prisão por assalto. Mas é preciso tempo pra que a gente possa continuar a investigação”, afirmou o delegado, que revelou existir um terceiro suspeito sendo procurado.
Enquanto isso, a esposa de Wolbeek, Maria Rawi, está morando de favor em uma pousada no bairro do Araçagy. Ainda abalada com a morte do marido, a viúva disse estar insatisfeita com as investigações da polícia, pois ela afirma que vem sendo tratada como suspeita e não como vítima. Maria está com a conta bancária e o cartão de crédito do marido bloqueados. No domingo, ela foi submetida a exames residuográfico e toxicológico.
O corpo de Ronald foi liberado pelo Instituto Médico Legal e será cremado, atendendo a um desejo da família. Somente após a cremação os restos mortais serão transportados para a Holanda. As despesas do funeral foram avaliadas em R$ 6 mil.
Na madrugada do dia 15, Ronald Wolbeek, de 60 anos, foi assassinado com um tiro no peito dentro do veleiro em que viajava com a esposa de 69 anos. O casal estava no Brasil desde dezembro e havia chegado à Baía de São Marcos um dia antes do crime.
Maria Rawi contou que o casal saiu da Holanda em meados de setembro de 2014, passaram pela Bélgica, França, Portugal, Espanha, Ilhas Canárias e Cabo Verde. Afirmou, ainda que pretendiam seguir para o Amazonas, Guiana Francesa e Suriname.