Os manifestantes começavam a chegar, perto das 10 horas, na Praça da Liberdade, escolhida como ponto de concentração do protesto contra o governo Dilma Rousseff (PT) na capital mineira. Nesse horário, já havia no local caminhões de som, pessoas com camisas do Brasil, apitos, panelas, cartazes de “Fora Dilma” e até imagem dela com máscara de bandido.
Havia tendas vendendo camisetas e adereços e outras para pintar os rostos. No protesto anterior, no dia 15 de março, conforme a Polícia Militar, o pico de pessoas foi de 24 mil em Belo Horizonte. Os organizadores do movimento deste domingo – Movimento Brasil Livre, Vem pra Rua, Frente União Brasil, Basta Brasil e Vergonha – aguardavam 30 mil pessoas. Porém, na página de convocação do evento, até esta manhã, havia 11 mil confirmações.
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, está na capital mineira desde sexta-feira, mas ainda não decidiu se iria comparecer à manifestação. No outro protesto, o presidente do diretório estadual, Marcus Pestana, participou como “cidadão”.
A reportagem encontrou uma tenda para coleta de assinaturas para o envio de um projeto de lei que, entre outros pedidos, quer o aumento da pena para os corruptos. A ação é do movimento Corrupção Nunca Mais, organizada pela Maçonaria. Conforme o representante do movimento, Robson da Silva Lopes, o projeto foi criado no último dia 23 em Barbacena e foi estendido para todo o País. Apesar de estar presente no movimento de hoje, o Corrupção Nunca Mais não é a favor da renúncia ou impeachment de Dilma e sim leis mais rígidas para os corruptores.