A Polícia Militar estimou que 1.500 pessoas participam do ato público em defesa da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no fim da tarde desta sexta-feira, 13, na Cinelândia, centro do Rio. Os manifestantes sairão em passeata até a sede da estatal e voltarão à Cinelândia. Um dos políticos presentes é o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, que defendeu o governo.
“Não haverá um novo 64, porque já estamos nas ruas. A Petrobras não pertence ao governo, pertence ao povo. A direita não passará. Ninguém vai tirar um dia do mandato da presidente Dilma”, discursou Amaral de cima do carro de som, referindo-se ao golpe militar de 1964.
Nas eleições do ano passado, Amaral liderou dissidência do PSB que apoiou a reeleição de Dilma Rousseff no segundo turno, em oposição à decisão da executiva nacional do partido de apoiar o tucano Aécio Neves.
Também estão presentes os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Glauber Braga (PSB-RJ) e o vereador Leonel Brizola (PDT). Até as 17 horas não houve registro de tumulto.