Em encontro com a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira, 30, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu que ela solicite pessoalmente aos governadores dos Estados do Paraná e de São Paulo que recebam representantes de professores em greve e busquem uma solução para a categoria.
Na quarta-feira, 29, em Curitiba, a polícia entrou em confronto com professores da rede estadual do Paraná. Foram usadas balas de borracha para dispersar a manifestação. Os policiais também estavam acompanhados de cães. Também foi registrado o uso de um helicóptero, além da presença de atiradores de elite. Em São Paulo, professores mantêm paralisação há mais de 40 dias.
“O que aconteceu em Curitiba foi um genocídio à democracia”, disse Freitas. “É um atentado contra o direito de greve e de manifestação”, completou, ao informar que Dilma não disse se irá entrar em contado com Beto Richa (PSDB-PR) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Na manhã desta quinta, a presidente recebeu no Palácio do Planalto representantes de centrais sindicais, num encontro em que defendeu as medidas de ajuste fiscal e anunciou a criação do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social.