A movimentação de pais e estudantes na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), no câmpus Butantã, zona oeste da capital, era intensa desde às 11h30 deste domingo, 30. No prédio da Engenharia Civil, candidatos se aglomeram embaixo das árvores e disputam os espaços de sombra, tentando fugir do sol forte. A concorrência era acirrada para ocupar as três mesas em frente ao edifício que possuem guarda-sol.
A família da estudante Sarah Yoshida Arns, de 17 anos, chegou por volta das 11 horas e conseguiu ficar em uma das mesas. Ela e a mãe, a engenheira agrônoma Karla Yoshida Arns, de 48 anos, vieram de Brasília para que a jovem fizesse a prova. Com o objetivo de cursar Nutrição na USP, a jovem, que está no 3º ano do ensino médio, presta também vestibular para a Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para se preparar para a Fuvest, Sarah usou o treinamento para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que dá acesso a maioria das instituições federais de ensino superior. “A prova da Fuvest é parecida com o Enem. Estudando para um, me preparei para o outro também, complementando com questões de provas anteriores (da Fuvest)”, conta.
As duas estavam acompanhadas da avó e do tio da menina. A expectativa da família é grande para o bom desempenho da jovem. A avó, a aposentada Nazareth de Abtru Yoshida, de 76 anos, se preocupou com os lanches e a água da candidata. Já o tio, o professor Carlyle Yoshida, de 49 anos, comprou canetas extras assim que chegou em frente ao local de prova.
Para evitar atrasos, Sarah e a mãe saíram do Distrito Federal nesse sábado, 29. “Nós enfrentamos atrasos no voo. O aeroporto ficou fechado e só embarcamos 4 horas depois. Ainda bem que nos planejamos para chegar antes”, conta a mãe. Ela diz que a família já se prepara para deslocar para outros Estados em época de vestibular. “Tenho uma filha mais velha que a Sarah que também passou por isso. A gente já se prepara”, diz a mãe.