A nota enviada anteriormente contém um parágrafo errado antes do início da matéria. Segue a versão corrigida:
Na tentativa de convencer o Ministério Público (MP) a autorizar o retorno da disputa do Campeonato Paulista, os médicos dos 16 clubes participantes do Estadual e mais o departamento médico da Federação Paulista de Futebol (FPF) elaboraram um protocolo mais rígido e apresentaram do ao MP no início da noite de segunda-feira.
Foi proposto, neste período mais restritivo, partidas a partir das 20h, observando o Toque de Recolher determinado pelo Governo do Estado de São Paulo, a fim de incentivar a população a permanecer em suas casas.
A FPF também prometeu que nesta fase emergencial os elencos vão seguir uma série de cuidados. Os times vão permanecer concentrados em hotéis ou centros de treinamento, serem testados antes e depois de cada partida com um intervalo máximo de três dias para os exames, aferição contínua de funcionários dos clubes e o rastreio de contato de possíveis casos positivos.
O novo protocolo estabelece ainda que os clubes deverão reduzir a quantidade de pessoas presentes aos jogos e treinos e aumentar cuidados com a higienização de instalações e produtos que serão manipulados nos centros de treinamento. A FPF ordena que o time mandante terá de informar a quantidade de leitos de UTI disponíveis na rede da cidade para o caso de emergências médicas.
O conteúdo foi apresentado ao MP porque partiu do procurador geral do órgão, Mário Sarrubbo, a recomendação para interromper o Campeonato Paulista. Posteriormente, o governo estadual aderiu ao pedido e determinou a suspensão das atividades coletivas esportivas.
A reunião foi convocada na sexta-feira, horas depois de o governo de São Paulo ter prorrogado a fase emergencial até 11 de abril. O Campeonato Paulista realizou pela última vez partidas dentro do Estado em 14 de março. Desde então, a competição tentou organizar jogos em outros locais e chegou a ter dois compromissos disputados em Volta Redonda (RJ). A FPF selou acordo com a prefeitura local em troca da doação de dez respiradores e dez monitores para o tratamento de pacientes com a covid-19.
A FPF e o Ministério Público manterão contato constante nos próximos dias para avaliar a situação da pandemia no Estado de São Paulo.