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Cantareira tem 1ª queda em uma semana e mais três reservatórios caem

Após uma semana sem registrar quedas, o Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, voltou a perder volume armazenado de água. Os reservatórios que compõem o sistema caíram 0,1 ponto porcentual e operam com 19,9% da capacidade, ante 20% no dia anterior, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Alto Tietê, Guarapiranga e Alto Cotia também sofreram baixa.

Responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira havia caído pela última vez no dia 15 de junho, quando o nível do sistema também desceu de 20% para 19,9%. Sobre a região do manancial, a pluviometria do dia foi de apenas 0,1 milímetro. Já o volume acumulado neste mês é de 34,7 mm: cerca de 81% das chuvas esperadas caso a média histórica, de 1,95 mm por dia, estivesse se repetindo.

O cálculo, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, já considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado. De acordo com o índice negativo do sistema, o Cantareira se manteve estável em -9,3%. No terceiro conceito, o manancial também permanece com 15,4%. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de pessoas em São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga registrou nova queda no volume armazenado de água. O nível do sistema caiu 0,2 ponto porcentual e está com 75,6% da capacidade. No dia anterior, esse número era de 75,8%.

O Sistema Alto Tietê caiu 0,1 ponto e registra 20,4%, ante 20,5% no domingo – número que considera uma cota de volume morto -, com 39,4 bilhões de litros de água. O Alto Cotia foi quem sofreu a maior variação negativa, caindo 0,4 ponto porcentual. O reservatório opera com 64,4% da capacidade.

Após já ter superado a média histórica de chuvas para junho, o Rio Claro registrou aumento de 0,1 ponto porcentual no seu volume de água represada, passando de 63,6% para 63,7%. Por fim, o Rio Grande se manteve estável em 90,8%.

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