Mais uma entidade representativa das Instituições de Ensino Superior (IES) aprovou indicativo de greve nesta semana. A Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes) indicou aos 11 sindicatos ligados a ela que entrem em greve. Entre eles estão, por exemplo, docentes da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Parte dos professores das federais ligadas à Proifes já está em greve, como na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O indicativo de greve é só uma orientação – os sindicatos das instituições devem aprovar localmente as paralisações. “Apostamos na continuidade das negociações. Esperamos que o governo volte para a mesa, que é o mais importante. Vamos usar o instrumento da greve para incentivar esta negociação”, disse à reportagem o presidente da Proifes, Eduardo Rolim.
A entidade havia enviado ofício ao governo federal pedindo que abrisse negociação até o dia 15 de junho – a gestão fala em negociar até julho. Eles pedem aumento mínimo real (além da inflação no período) de 4% até janeiro de 2016. Pedem também reajustes reais em 2017 (2%) – e 2018 (2%).
Além dos professores, servidores de 60 universidades federais entraram em greve por um reajuste de 27,3% e abertura de novos concursos públicos, entre outras queixas.