O presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras e Petros (Fenaspe), Paulo Teixeira Brandão, disse nesta terça-feira, 30, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) – fundo de pensão dos funcionários da estatal – sofre de má gestão em virtude da influência político-partidária desde 2003.
“Sempre foram indicados (na direção) pelo PT”, criticou. Brandão defendeu na CPI da Petrobras uma gestão com maior envolvimento dos participantes da Petros. “Queremos eleições como tem em outros fundos”, declarou. Ele também admitiu, no entanto, que houve indicações políticas no governo Fernando Henrique Cardoso.
Brandão disse que, apesar de ter condições de atender aos seus compromissos, a queda da rentabilidade do fundo se deve à conjuntura nacional. O presidente da Fenaspe também manifestou preocupação com a não aprovação das contas da Petros pelo Conselho Fiscal. De acordo com Brandão, foram investidos R$ 1,384 bilhões da Petros na Sete Brasil. O presidente da Fenaspe destacou que os recursos foram investidos porque havia possibilidade de retorno.