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Alckmin pede empenho para unificação do ICMS

No café da manhã realizado na semana passada no Palácio dos Bandeirantes com os deputados federais da bancada paulista, além da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP), recém desfiliada do PT, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou da preocupação com os projetos em tramitação no Congresso e os impactos que eles poderão ter nas contas do Estado. Um dos principais pontos defendidos pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no encontro, foi a defesa para a unificação do ICMS, que na prática colocaria fim à guerra fiscal, informou ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que participou da reunião.

A despeito de integrar o maior partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a reivindicação de Alckmin é a mesma defendida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pela maioria dos representantes do Conselho de Política Fazendária (Confaz). A reforma do ICMS foi uma das primeiras agendas retomadas por Levy, ao assumir o principal posto econômico na gestão petista. Na avaliação do ministro e dos gestores estaduais, o País não pode esperar mais por essa reforma, pois em tempos de crise econômica, os investidores necessitam de maior clareza e transparência nas regras. A reforma prevê a redução gradual das alíquotas, num prazo de oito anos, e a unificação em 4%.

No encontro com a bancada federal, Alckmin também demonstrou preocupação com o ritmo acelerado da tramitação dos projetos no parlamento e pediu que os deputados ficassem atentos para as matérias que estão sendo colocadas em pauta, a fim de que as que impactem negativamente as contas do Estado sejam amplamente discutidas. “Apesar da preocupação, não acredito que o governador tenha criticado Cunha (presidente da Câmara/PMDB-RJ), até porque os dois já demonstraram muita sintonia na visita que ele (Cunha) fez no mês passado ao Estado”, disse Mara Gabrilli.

A deputada disse ainda que a senadora Marta Suplicy, única representante do Senado no encontro, porque os outros dois senadores por São Paulo, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, estavam com agenda de compromissos em Brasília e não puderam comparecer, sugeriu que os parlamentares se unissem na defensa em prol de mais recursos para São Paulo. “Marta estava muito engajada e se sentou entre o governador e o vice, Márcio França (PSB)”, disse a deputada tucana.

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